Papa Bento 16 diz que uniões homossexuais penalizam o casamento natural nas leis
Papa Bento 16 diz que uniões homossexuais penalizam o casamento natural nas leis
Hilary White
Hilary White
ROMA, Itália, 17 de janeiro de 2011   —  O Papa Bento 16 disse para políticos italianos hoje que a imposição  de uniões de mesmo sexo legalmente reconhecidas “penaliza” o casamento  natural. Num  discurso para líderes políticos, empresariais e sociais da cidade e  província de Roma e região do Lazio, o papa disse que a família natural,  composta de um homem e uma mulher ligados em casamento a seus filhos, é  a “célula fundamental” da sociedade na qual “filhos aprendem os valores  humanos e cristãos que possibilitam coexistência construtiva e  pacífica”.
“A  aprovação de formas de união que pervertem a essência e fim da família  acaba penalizando todos aqueles que, não sem esforço, têm compromisso de  viver laços afetivos estáveis, garantidos juridicamente e reconhecidos  publicamente”, disse Bento.Lazio  é a região mais populosa da Itália (equivalente a um estado ou  província) e o centro governamental e financeiro do país porque inclui a  capital, Roma.
O  papa denunciou os elevados índices de aborto da região e convocou os  políticos e líderes presentes a “apoiarem concretamente a maternidade”,  de modo que os casais não enfrentassem impedimentos financeiros ao  decidirem ter filhos e de modo que “as mulheres que estão engajadas numa  profissão tenham a possiblidade de combinar família e trabalho”. Citando  sua própria encíclica recente “Caritas in veritate”, o papa disse que  “a abertura à vida está no centro do verdadeiro desenvolvimento”. Ele  louvou as organizações locais de apoio às mulheres grávidas e uma lei  local da região do Lazio que inclui os bebês em gestação no “quociente  da família”.
“Na  outra extremidade da vida”, Bento alertou acerca das “condições  frágeis” do crescente número de idosos na região e aqueles que estão em  “saúde precária”.“Renovo  o convite para se promover uma cultura que respeite a vida até seu fim  natural, na consciência de que a medida da humanidade é determinada  essencialmente no relacionamento com o sofrimento e com aquele que  sofre”. Nenhuma  forma de união de mesmo sexo é reconhecida sob a lei italiana, e a  conduta homossexual não é ainda amplamente aceita entre a população  geral da Itália.
Um  recente relatório governamental demonstrou que o aborto não é também  popular, com 70 por cento dos médicos italianos se recusando a  participar, um número que subiu para 80 por cento em Lazio. Os índices  de aborto chegaram a um auge na Itália de 234.801 em 1982. Em 2009, esse  número havia caído para 116.933, menos que a metade do número do ano de  auge, caindo principalmente nos últimos cinco anos. 
Postado por: ByLorenzo       -  Traduzido por: Julio Severo    - Fonte: Notícias Pro Família 

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