Tucker Torpedo - O Fim de um Sonho
Não deixando "brecha" entre o post anterior e este aqui, cairemos logo cara em outro falando á respeito de automóveis, Sim, é um boa história não boa para Preston Tucker criador de um super e avançado Automóvel para sua epóca,
Pobre Tucker era só um pequeno lagarto no deserto, e foi uma presa fácil para empresas Gananciosas da epóca Tipo: GM, Crysler, Ford, e outras, (se eu estiver escrevendo algo desencontrado por favor me corrijam) Bem essa é história de um Automóvel de marca Tucker, descubra como funciona nos E.U a lei da crocodilagem. Texto: ByLorenzo
Tucker Torpedo - O Fim de um Sonho
Esta história é interessante para vermos como um país consegue acabar com pessoas brilhantes fraudando documentos e destruindo grandes projetos. Tudo isso envolvido em interesses financeiros, protegendo poderosos industriais e ajudando-os a continuar vendendo suas tecnologias ultrapassadas interrompendo um boom tecnológico que se iniciaria na indústria automobilística norte-americana. norte-americana.
A carreira de Preston Tucker
Preston Tucker nasceu em Capac, no estado de Michigan, nos Estados Unidos em 21 de setembro de 1903 e teve o seu primeiro emprego como office-boy na sede da Cadillac Motor Company.Depois de casado, trabalhou como vendedor numa concessionária de Memphis, no Tenessee, chamada Mitchell Dulian. Vinte anos mais tarde, o dono dessa concessionária passaria a ser o diretor comercial da Tucker Corporation.
Pobre Tucker era só um pequeno lagarto no deserto, e foi uma presa fácil para empresas Gananciosas da epóca Tipo: GM, Crysler, Ford, e outras, (se eu estiver escrevendo algo desencontrado por favor me corrijam) Bem essa é história de um Automóvel de marca Tucker, descubra como funciona nos E.U a lei da crocodilagem. Texto: ByLorenzo
Tucker Torpedo - O Fim de um Sonho
Esta história é interessante para vermos como um país consegue acabar com pessoas brilhantes fraudando documentos e destruindo grandes projetos. Tudo isso envolvido em interesses financeiros, protegendo poderosos industriais e ajudando-os a continuar vendendo suas tecnologias ultrapassadas interrompendo um boom tecnológico que se iniciaria na indústria automobilística norte-americana. norte-americana.
Impedindo que uma nova tecnologia fosse colocada no mercado, as
indústrias da época podiam continuar vendendo seus automóveis sem se
preocuparem em alterar suas fábricas e processos de fabricação.
Afinal de contas, quem comprasse um automóvel sem os avanços
tecnológicos, alguns anos depois iria querer comprar outro de melhor
tecnologia. Assim, a indústria venderia automóveis a uma mesma
pessoa duas, três ou até mesmo quatro vezes no decorrer de uma
década. Quanto mais vezes fossem divididos os avanços tecnológicos,
mais automóveis seriam vendidos no total. É como fazem hoje os
fabricantes de celulares: começaram fabricando modelos grandes sendo
que, dentro deles, haviam espaços vazios e os celulares podiam ter
seu tamanho reduzido. Depois, lançam celulares menores, porém com
menos recursos que os grandes. Os compradores só vão descobrir isso
depois que já adquiriram os novos aparelhos. Então, depois de mais
um certo tempo, um novo modelo é lançado, também pequeno e com os
mesmos recursos da primeira linha de celulares grandes. Então, as
pessoas adquirem, mais uma vez, o novo modelo. Após isso, são
lançados modelos menores ainda (ou mais leves, ou com mais recursos)
e todo esse ciclo processual começa novamente. Tente lembrar de
quantos celulares você já comprou até hoje e veja como o mercado
domina todos nós.
Este mesmo processo de lançamentos sucessórios de produtos cada vez
menores e com mais recursos está acontecendo com o nosso sonho de
consumo: as máquinas fotográficas digitais. Verifique que os modelos
com mais recursos são maiores que os demais, exatamente para, quando
lançarem novas câmeras fotográficas digitais com os mesmos recursos,
porém menores, haver uma nova onda de vendas.
Mas, vamos voltar ao assunto da indústria automobilística
norte-americana e ver como uma pessoa pode ser tão massacrada num
país simplesmente por ser um excelente inventor e ter uma mente
brilhante. Esta é a história de Preston Tucker.
Preston Tucker e seu revolucionário Tucker Torpedo |
Preston Tucker nasceu em Capac, no estado de Michigan, nos Estados Unidos em 21 de setembro de 1903 e teve o seu primeiro emprego como office-boy na sede da Cadillac Motor Company.Depois de casado, trabalhou como vendedor numa concessionária de Memphis, no Tenessee, chamada Mitchell Dulian. Vinte anos mais tarde, o dono dessa concessionária passaria a ser o diretor comercial da Tucker Corporation.
Em 1933, Preston Tucker já era
diretor comercial da Pierce-Arrow. Pouco tempo depois, já era
proprietário de uma concessionária Packard em Indianápolis. Durante
toda sua vida, Tucker sempre elaborou planos industriais.
Em 1940, inaugurou em Ypsilanti, Michigan, a Tucker Aviation
Corporation, indústria que fabricava aviões, tanques e canhões para
a Segunda Guerra Mundial. Com o fim da guerra, em 1945, ele destinou
seu dom industrial ao seu grande sonho: construir um automóvel que
fosse seguro, rápido, baixo, comprido e com boa aerodinâmica. Nascia
o projeto Tucker Torpedo, um carro que estava anos à frente da
concorrência em matéria de engenharia, velocidade, com estilo
futurista, além de ser extremamente seguro. Em quinze anos de
projeto, o carro recebeu diversas inovações como o design
aerodinâmico desenvolvido pela indústria da aviação, além de
apresentar uma segurança muito avançada para a época com cintos de
segurança e compartimento deformável dos passageiros. O pára-brisas
do Tucker Torpedo também recebeu uma atenção especial: ficava
encaixado sobre uma espuma de borracha, fazendo com que ele saltasse
para fora do carro em caso de colisão. Este carro também possui um
farol central que vira acompanhando a direção do volante para
iluminar nas curvas.
Para se ter idéia de como Tucker se preocupava com a segurança dos
passageiros, as maçanetas internas do veículo ficavam para dentro
das portas para evitar que seus ocupantes se machucassem em caso de
acidente. O interior do carro era todo acolchoado, inclusive o
painel; e, o retrovisor interno, era de plástico flexível.
Tucker Torpedo também tinha um sistema de suspensão independente,
freios a disco nas quatro rodas e era um carro com motor de 6
cilindros horizontais de 5,8 litro (9,6 litros na primeira versão),
o mesmo usado no helicóptero Bell, dotado de uma potência de 150cv,
capaz de atingir 190 km/h. Os cilindros do Torpedo, em 1947, já eram
alimentados por injeção de gasolina! Enfim, o Tucker Torpedo seria o
carro dos sonhos de todos os americanos, por um preço que grande
parte deles poderia pagar: apenas US$ 2.450,00.
O belo e potente Tucker Torpedo com um terceiro farol na frente que inclina junto com o volante para iluminar nas curvas |
Após a divulgação do seu projeto, Preston Tucker conseguiu
encomendas de 300 mil unidades de pessoas que queriam possuir o
"carro dos sonhos". Com isto, conseguiu atrair 28 milhões de dólares
através do mercado de ações dos Estados Unidos para iniciar o seu
projeto, que foi colocado em prática numa antiga fábrica de aviões
alugada em Chicago, onde chegaram a ser construídas algumas unidades
do carro.
Por ter um projeto totalmente inovador e que poderia abalar as
montadoras norte-americanas, algumas pessoas afirmam que as grandes
montadoras da época, juntamente com o próprio governo
norte-americano, fizeram uma grande conspiração contra Tucker com um
marketing negativo agressivo e expansivo de ataque ao industrial com
calúnias, processos e fraudes em seus projetos e balanços que
colocaram Tucker como um dos maiores fraudadores do país, como se
tivesse enganado acionistas e concessionários, sendo comparado até
mesmo a
Al Capone.
Tentaram condenar Tucker com uma pena que poderia variar de 20 a 155
anos de prisão. Mas, com habilidade de mostrar como o país estava
sendo injusto com ele, Tucker conseguiu ser absolvido do processo.
Mesmo assim, sua fábrica já havia sido fechada pelo poder
norte-americano e o carro já havia conquistado fama de fraude, o que
culminou no fim do seu sonho nos Estados Unidos, em 1949.
Apenas 51 unidades do Tucker Torpedo chegaram a ser construídas.
Destas, 47 ainda existem com colecionadores
No filme Tucker - Um Homem e Seu Sonho, de Francis Ford Coppola,
(assista o filme!) após toda a conturbação, Tucker decidira projetar
uma mini-geladeira para pobres com espaço para colocar apenas alguns
litros de leite. Mas, na vida real, ele tentou construir, no Brasil,
o Carioca, um carro econômico, com desenho esportivo e com inovações
já testadas no Torpedo.
Um Tucker Torpedo chegou a desfilar nas ruas do Rio de
Janeiro e São Paulo para
tentar conseguir acionistas. Mas, com a dificuldade de se encontrar
investidores, seu projeto não saiu do papel. Preston Tucker, o
criador de um mito da indústria automobilística, morreu de câncer,
em 1956, no Rio de Janeiro. Como os
Estados Unidos não tinham interesse que Tucker construísse
automóveis, estando o fato bem evidente no filme, penso que a morte
de Tucker não tenha sido natural, e sim planejada.
Em 1949, o lendário Tucker Torpedo chegava a 190 km/h e fazia de 0 a 100 km/h em apenas 10 segundos |
Infelizmente, o mundo perdeu, na década de 40, uma revolução
automobilística que ocorreria com o Tucker Torpedo, um carro que,
nos testes realizados na pista oval de Indianápolis, entrava nas
curvas a 170 km/h e atingia cerca de 190 km/h nas retas. Também
fazia de 0 a 100 km/h em apenas 10 segundos, impressionante para a
época. Atualmente, são vendidas réplicas do Tucker nos EUA por cerca
de US$ 150 mil.
Para se ter idéia de como os avanços tecnológicos criados por Tucker
ficaram parados no tempo, somente agora, mais de meio século depois,
a Mercedes-Benz resolveu relançar a idéia de Tucker nos seus carros,
instalando faróis que viram de acordo o volante do veículo, para
iluminar melhor as curvas. Fim
Postado por: ByLorenzo
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