Mito 2: OS MAUS SOFREM NO INFERNO
“O ensinamento da Igreja afirma a existência e a eternidade do inferno. As almas dos que morrem em estado de pecado mortal descem imediatamente após a morte aos infernos, onde sofrem as penas do inferno, ‘o fogo eterno’. A pena principal do Inferno consiste na separação eterna de Deus.” — Catecismo da Igreja Católica, edição de 1993, página 292.
O que a Bíblia diz? “Pois os vivos sabem que morrerão, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, . . . porque no Seol, para onde tu vais, não há obra, nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma.” — Eclesiastes 9:5, 10, Imprensa Bíblica Brasileira.
A palavra hebraica Seol, que se referia à “habitação dos mortos”, é traduzida “inferno” em algumas versões da Bíblia. O que esse texto revela sobre a condição dos mortos? Será que eles sofrem no Seol para pagar pelos seus erros? Não, porque não “sabem coisa nenhuma”. Foi por isso que o patriarca Jó, ao sofrer terrivelmente por causa de uma grave doença, implorou a Deus: “Proteja-me no inferno [hebraico, Seol].” (Jó 14:13; Versão Douay-Rheims) Que sentido teria esse pedido se o Seol fosse um lugar de tormento eterno? O inferno, no sentido bíblico, é simplesmente a sepultura comum da humanidade, onde todas as atividades cessam.
Você não acha que essa definição de inferno tem muito mais lógica, além de estar em harmonia com as Escrituras? Que crime, por mais terrível que fosse, poderia levar um Deus de amor a torturar uma pessoa para sempre? (1 João 4:8) No entanto, se o inferno de fogo é um mito, o que dizer do Céu?
Veja estes versículos bíblicos: Salmo 146:3, 4; Atos 2:25-27; Romanos 6:7, 23
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