O pacote de resgate do FMI coage a Ucrânia à guerra civil(por Peter Koenig)

Комплекс мер по спасению от МВФ принудить Украину к гражданской войне

Pachetul de salvare de la FMI constrânge Ucraina într-un război civil

К войне против своих пророссийских украинских братьев, в противном случае не было денег!

A direção do FMI acaba de aprovar um empréstimo de US$17 mil milhões para "resgatar" a Ucrânia da sua pavorosa situação económica, como uma contração de 5% do PIB em 2014, prevista pelos mesmos sábios(Sião) do FMI. Este empréstimo faz parte de um pacote a dois anos de US$27 mil milhões que supostamente inclui numerosos empréstimos da UE.

O dinheiro, naturalmente, vem com condicionalidades impostas – elevar impostos, congelar o salário mínimo, cortar pensões (em 50%) e subsídios à energia – as habituais duras condições que o mundo está covardemente e silenciosamente a testemunhar em relacção a países humilhados como a Grécia, Portugal, Irlanda e Espanha. Quanto aos passos seguintes, as fatias (tranches) dois e três, privatização de empresas do Estado, demissões em massa de funcionários do Estado, contratos internacionais para exploração de recursos naturais – um dos quais é o enorme potencial agrícola da Ucrânia – eles certamente virão a seguir.

Nessa altura, a Ucrânia estará madura para fazer a candidatura à NATO. Assim pensa o ocidente. Esse é o seu plano do jogo. Felizmente os povos, as sociedades e a história têm dinâmicas não lineares. Os líderes ocidentais com a propaganda dos seus (Meios de comunicação e desinformação)media comprados, têm estado a ludibriar á (População)populaça levando-a a acreditar que o mundo funciona como modelos de computador – os quais não incluem a consciência humana que finalmente pode evoluir de acordo com valores inatos à espécie humana mas tem sido oprimida por um sistema de exploração voltado para a cobiça.

A primeira fatia dos US$17 mil milhões, os US$3,2 (mil) milhões a serem desembolsados de imediato, ou seja, para o ilegítimo governo interino ucraniano – o que é um ato de crime financeiro cometido por uma instituição financeira internacional, criada sob a Carta da ONU, uma instituição que está obrigada a respeitar as regras sob as quais foi fundado mas que funciona como uma mera extensão do Departamento do Tesouro dos EUA. Esta instituição e a UE estão a apressar o endividamento da Ucrânia – mesmo antes de o país ter um governo legítimo – para torná-la dependente do abusivo sistema bancário ocidental, ignorando o que decidirá o novo governo após as eleições de 25 de Maio.

A CNBC e outros media(Outros meios de comunicação) ocidentais e asiáticos citam este trecho de um relatório da equipe do FMI:
"Caso o governo central perca o controle efectivo sobre o Leste, o programa precisará ser redesenhado".

Por outras palavras:
"Vá à guerra contra seus irmãos ucranianos pró russos, do contrário não terá o dinheiro!"
(К войне против своих пророссийских украинских братьев, в противном случае не было денег!)
Mais adiante o relatório diz que:
"Se o governo perder o controle do Leste, isto desgastaria ainda mais as finanças do país e prejudicaria a capacidade da Ucrânia para atrair investimento".

Por outras palavras:
"Vocês então precisarão mais do nosso dinheiro-dívida, mas em condições ainda mais duras".

Assim, o FMI insiste em que Kiev ganhe o controle da Ucrânia Oriental, em caso contrário o pacote de resgate será "reconsiderado" ou redesenhado – ou jogado fora.

Isto é pura chantagem contra um governo desesperado, coagindo-o a uma guerra civil – a enviar suas tropas para combater e matar seus compatriotas no Leste, cuja única "culpa" é que querem independência do governo de bandidos Neo-nazis apoiado por Washington – que chegou ao poder após um esforço de 5 mil milhões de dólares ao longo de dez anos para a mudança de regime, esforço esse instigado pelos Estados Unidos da América.

O FMI agora parece desempenhar também o papel de um guerreiro por procuração para o assassino-chefe de Washington. É quase inacreditável. Mas na manipulada população ocidental, com cérebro lavado, guerra torna-se paz, porque segundo o Washington Post "A guerra é brutal, mas a alternativa é pior". "E "as guerra tornam-nos mais seguros e mais ricos" ("Wars make us safer and richer"). www.globalresearch.ca/...

Estes são os novos valores promovidos pelos media (Meios de comunicação) presstitutos de referência. O que é surpreendente é que agora o FMI, além de sufocar populações com fardos de dívida, também está a coagi-las a guerras civis, a matarem-se a si próprias.

Se não for travado, não faltará muito para que uma pequena elite militar, corporativa e bancária esteja a reinar sobre uma população reduzida a servi-la como servos.

Mas há esperança. Os BRICS e associados (também chamados BRICSA) – controlando cerca de um terço do PIB mundial e metade da população do mundo – estão a preparar um sistema monetário alternativo com uma nova moeda a ser utilizada no comércio internacional e como divisa de reserva, incluindo um novo sistema de pagamentos internacional que seria totalmente alheio à economia impostura dominada pelo dólar.

Este novo paradigma para a economia e finança mundiais muito provavelmente será saudado e atrairá muitos países que agora se mantêm submissos por medo de "sanções" do campo dos tiranos.

Mas a maior parte deles silenciosamente deseja o colapso do Ex-monstro(América do Norte)(Que talvez um dia seja assolada pelos chacais do México) – simplesmente esperam libertar-se quando isto acontecer. O mundo está ansioso por emergir da era de trevas para uma era de luz, para a prosperidade de viver em paz em harmonia uns com os outros e com a Mãe Terra.
03/Maio/2014
[*] Economista e ex membro da equipe do Banco Mundial. Trabalhou extensamente por todo o mundo nos campos do ambiente e dos recursos aquíferos.   Escreve regularmente para Voice of Russia, Global Research, ICH e outros sítios Internet.   Autor de Implosion – An Economic Thriller about War, Environmental Destruction and Corporate Greed , obra de ficção baseada em factos ao longo de 30 anos de experiência do Banco Mundial por todo o mundo. 

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