Tóquio: milhares contra a mídia anti-japonesa do Japão

A multidão tomou as ruas de Ginza, o centro comercial de Tóquio. Nenhuma linha foi publicada na mídia japonesa.

Duas semanas após a eleição do ex-premiê Shinzo Abe para presidente do Partido Liberal Democrata (PLD), mais de dois mil japoneses com bandeiras e cartazes foram ao centro de Tóquio, no último sábado, com o objetivo de conscientizar o país sobre as mazelas da mídia anti-japonesa. É claro que a enorme manifestação não foi noticiada por nenhuma rede de televisão, jornal japonês ou qualquer veículo de comunicação em língua inglesa.

No contexto político, atualmente toda a mídia de massa do Japão, exceto o diário Sankei, está em plena campanha contra Abe, candidato do PLD com chances concretas de tornar-se o próximo primeiro-ministro do Japão. Abe é temido na China, que financia propaganda contrária a todo tipo de manifestação patriótica dos japoneses autênticos.



De acordo com Satoru Mizushima, presidente do Ganbare Nippon, grupo em defesa da cultura japonesa, há 67 anos setores como a mídia e a educação são manipuladas para manter o país enfraquecido. “Dizem que o Japão cometeu crimes de guerra, que atrapalhou outros países, que precisamos pedir desculpas. Esse tipo de educação começou no pós-guerra e até hoje vem sendo difundido. O Japão é admirado internacionalmente por ser um país bom, então o que há de mal se os japoneses amarem sua nação”, indaga Mizushima.
Sem ter outras fontes de informação, professores japoneses acabam aceitando a versão contada pelos vencedores da Guerra, e três gerações anti-japonesas foram criadas dentro do próprio Japão.
O problema torna-se mundial pelo fato da imprensa internacional depender de agências de notícias japonesas para reportar sobre o que realmente acontece no país. Na era da internet a necessidade por informações provoca a réplica das informações tendenciosas da mídia japonesa, desinformando o mundo inteiro.

A lista de meios de comunicação que divulga informações falsas sobre o Japão inclui os maiores jornais diários: Yomiuri, Asahi, Mainichi e Nikkei, e todas as redes de televisão, mas principalmente a NHK, Fuji TV e TBS.
Entre as mentiras divulgadas pela mídia anti-Japão a partir do final da Segunda Guerra Mundial estão factóides históricos como o “massacre de Naquim” (China), “confort women” (Coreia do Sul) e preconceitos étnicos contra os japoneses divulgados pela mídia ocidental. A própria Constituição japonesa, que impede o Japão de ter um exército forte, foi escrita por estrangeiros.
Baseados em  embustes e fatos forjados, governos da China, Estados Unidos e Rússia, financiam grupos anti-japoneses, de ideologia comunista para destruir o espírito japonês de dentro para fora.
Desde o final da Segunda Guerra Mundial nunca houve uma manifestação como a deste sábado. Da praça Tokiwabashi, em Otemachi, milhares de cidadãos marcharam cerca de três quilômetros até a Shinbashi, passando pela estação de Tóquio, Ginza e principais avenidas do centro da capital japonesa.
Tensão com a China
“Como sempre, vamos combater as mentiras plantadas por agentes chineses. Se não tivermos este sentimento de luta, a paz nunca será plena. Se a China vier a invadir o território japonês, o Japão tem seu exército e irá à luta, mas não será assim, como a China espera. Se o país estiver unido, eles não poderão invadir. E nós vamos fazer nossa parte para isto acontecer”, disse o diretor do grupo Ganbare Nippon, Mika Kazuo, com exclusividade a esta mídia.
O grupo Ganbare Nippon ganhou notoriedade internacional quando alguns de seus integrantes, intelectuais japoneses, desembarcaram em Uotsuri, uma das ilhas Senkaku, clamadas pela China como Diaoyu.
Fim da credibilidade
A falta de ética da mídia japonesa tornou-se um escândalo nacional na última semana, após o médico japonês Shinya Yamanaka receber o Prêmio Nobel de Medicina, com tese que desmascara laboratórios que oferecem tratamentos com células-tronco. Três dias depois, o jornal Yomiuri, com tiragem de 10 milhões de exemplares, publica matéria científica sobre suposto transplante de células tronco de outro médico, chamado Moriguchi.

O caso ficou conhecido como iPS (sigla em Inglês para células troncos pluripotentes induzidas). A agência Kyodo seguiu a história do Yomiuri e, sem checar as informações, divulgou sua própria matéria a respeito.
IA Noticias
Postado por: KAMERADER

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