Empresas Produtoras de Insumos para Sementes "TRANSGÊNICAS" Perdem a guerra contra Ervas Daninhas

Recentes Notícias nada boas para empresas produtoras de insumos vindas dos Estados Unidos é que, os alimentos trangênicos estão sendo vencidos, pela "Ervas Daninhas.''
Os  fabricantes diga-se "Bayer" e "Syngenta" já vêem, uma derrota desastrosa frente ao poder da natureza! Os Estados Unidos estão a  mover céus e terra para abafar o assunto.
O Brasil já é um dos maiores consumidores de Transgênicos,inclusive há deputados sendo comprados por Empresas Americanas afim de evitar, a rotulação de informação nas embalagens de Alimentos produzidos apartir de Transgênicos ao consumidores.

Parece que longo prazo será  muito dificil consumir alimentos saudaveis, não é por nada que a procura por Assistência médica na rede pública cresceu assustadoramente, nunca há um diagnóstico preciso e definitivo, tudo fruto dessa sinistra mistura de transgênicos e agrotóxicos.
Sem contar o aumento da procura por alimentos "Organicos" Carissímos fora do alcance da maioria Dos Brasileiros, de brinde a nossa água encanada envenenada "Com Flúor"
Bem meu caro leitor parece história de ficção não é? sinto lhe informar é realidade
Pura e trágica..mais o pior está por vir! acredite quando as ervas vencerem ai sim
Vai começar o pesadêlo...por isso informe-se os Órgãos do Governos farão de tudo Para esconder os fatos.

Bayer e Syngenta anunciam acordo

Para combater os problemas provocados pela soja transgênica tolerante a herbicidas, as empresas anunciam a criação de mais uma soja transgênica tolerante a herbicidas.

Depois do glifosato, teremos sojas tolerantes a imidazolinonas (desenvolvida em parceria pela Basf e pela Embrapa), sojas tolerantes a sulfonilureias (da Coodetec), soja tolerante ao dicamba (desenvolvida pela Monsanto com a Basf) e, se a CTNBio quiser, até “soja laranja” tolerante ao 2,4-D, componente do famoso agente laranja da guerra do Vietnã (saiba mais – Boletim 530).

A última “inovação” deste grupo é a soja tolerante ao herbicida HPPD, desenvolvida em parceria pela Syngenta e pela Bayer.

É o que informa reportagem do Valor Econômico de 08/04/2011 que segue logo abaixo.

Uma observação que faltou à matéria do Valor (abaixo) foi a de que, nos EUA, já está sendo verificada resistência de Amaranthus (caruru) ao HPPD. A resistência do mato ao produto foi comprovada por pesquisadores da Universidade de Illinois em julho de 2010 e divulgada em diversos meios eletrônicos nos EUA (por exemplo, AgWeb, 19/07/2010). A novidade da Syngenta e da Bayer é mais uma tecnologia que decerto não vai longe, mas deixará grandes estragos.
VALOR ECONÔMICO, 08/04/2011
Alexandre Inacio
O aumento da resistência de ervas daninhas ao glifosato fez com que duas gigantes do mercado de defensivos, sementes e transgênicos se unissem para desenvolver uma nova tecnologia para a soja. Ontem, a alemã Bayer CropScience e a suíça Syngenta anunciaram um acordo global para desenvolver uma semente de soja resistente ao herbicida HPPD. Os valores envolvidos no projeto não foram divulgados, mas a expectativa é que o produto seja lançado nos EUA na segunda metade desta década.

O HPPD é a sigla para a enzima hidróxi fenil piruvato dioxigenase. O defensivo, que leva o mesmo nome, age sobre essa enzima, interrompendo o ciclo de fotossíntese, matando assim as plantas expostas a ele. Com a tecnologia, a soja ganhará tolerância ao defensivo, sobrevivendo mesmo após as aplicações, que matará apenas as ervas daninhas.

Pelo acordo, a Syngenta e Bayer combinarão suas tecnologias já existentes e experiências no setor para desenvolver o novo sistema de tolerância ao herbicida. Cada uma das partes, no entanto, terá o direito de adotar a estratégia comercial que for mais conveniente. As duas multinacionais terão a co-propriedade da tecnologia, podendo utilizá-la dentro de suas respectivas linhas de produtos, podendo, no futuro, licenciá-la para outras companhias.

Em nota, o diretor-executivo da Syngenta, Davor Pisk, disse que a nova tecnologia transgênica “será uma ferramenta importante para os produtores de soja que enfrentam pressão crescente com ervas daninhas resistentes”. “Vai ampliar as opções disponíveis para agricultores e expandir a oportunidade no mercado para nosso herbicida líder”, disse Pisk no comunicado. Ainda em nota, Lykele van der Broek, diretor-executivo da Bayer CropScience disse que com a colaboração a empresa permitirá um complemento ao portfólio de herbicida para a soja.

A decisão em criar uma soja tolerante a um novo herbicida decorre o rápido crescimento de ervas daninhas resistentes ao glifosato. Estimativas das indústrias indicam que já existam hoje pelo menos onze espécies de ervas daninhas resistentes ao glifosato nos Estados Unidos. O problema já cobriu uma área de quase 3 milhões de hectares na última safra e as expectativas é que atinja mais de 15 milhões de hectares em 2013.

O princípio da tecnologia que está sendo desenvolvida pelas empresas europeias é semelhante à criada pela americana Monsanto, com o glifosato. A diferença, contudo, é que o glifosato inibe a produção de uma enzima que sintetiza aminoácidos necessários ao desenvolvimento dos vegetais.

Também no caminho de ser uma alternativa ao glifosato, a alemã Basf desenvolveu em parceria com a Embrapa uma soja resistente a seu herbicida. A tecnologia foi liberada em 2009 e tinha previsão de lançamento na safra 2011/12. O lançamento foi adiado em um ano para que fossem obtidos os registros nos países importadores.

Postado por: ByLorenzo                    -               

 

O 'inimigo número um' dos agricultores acaba de ser identificado pela Organização das Nações Unidas (ONU) : são as ervas daninhas. O prejuízo que elas causam às lavouras no mundo chegaria a US$ 95 bilhões por ano, com quebra da produção.
Segundo a Agência das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), uma única planta daninha, chamada de 'orobanco' ou 'jopo', uma raiz 'agressiva' que ataca legumes, pode causar tanto a perda total das colheitas, como causar a infertilidade dos campos de produção durante anos.
O 'inimigo natural número 1' dos agricultores provoca prejuízos que podem na verdade ir além dos US$ 95 bilhões (US$ 70 bilhões nos países pobres) que já equivalem pela cotação atual a 380 milhões de toneladas de trigo, ou seja, mais da metade da produção mundial para 2009.
A perda pode ser 'colossal', conforme a FAO, levando-se em conta que mais da metade do tempo que os agricultores passam no campo é destinada a arrancar ervas daninhas que nascem em meio às plantações. Em comparação, os insetos causam prejuízos de US$ 46 bilhões por ano e agentes patógenos, que causam doenças nas lavouras, US$ 84 bilhões.
Assim, para a FAO, se o agricultores quiserem aumentar a produtividade de suas lavouras, a primeira coisa a fazer é melhorar a luta contra as ervas daninhas. Uma saída, segundo a agência, é rotação das culturas, já que as ervas daninhas são biologicamente adaptadas a uma planta particular. Outro alternativa é a utilização de sementes de melhor qualidade para plantio.
A agência das Nações Unidas sugere também que para combater ervas daninhas aquáticas, vale a pena usar insetos específicos da região da Amazônia.
A situação é hoje ainda mais grave, porque mais ervas daninhas resistem a herbicidas. Nos Estados Unidos, 13 espécies dessas ervas resistem ao glifosato, de acordo com a ONU. O glifosato é o princípio ativo do herbicida Roundup Ready, da Monsanto.
Para a FAO, as ervas daninhas são também culpadas pelo fato de um bilhão de pessoas sofrerem de fome no mundo.
Assis Moreira, de Genebra

Fonte: Valor Econômico

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